domingo, 28 de junho de 2009

" PSD impróprio, NOVA ESPERANÇA sem consumo"

Felgueiras, mantém o paradigma de ser a causa perdida, envolta num quase misticismo que entorpece as mentes, as causas, os valores e as convicçoes.

A politica felgueirense ao contrário de todas as expectativas é em tese, "case study" e tal, somente substanciada no nonsense que os seus protagonistas empregam no dia a dia das suas decisoes. A deprimente postura assumida pelos eleitos e alguns Presidentes de Junta sociais democratas na última Assembleia Municipal, é a confirmaçao da falência estrutural dum partido que se autoavalia como defensor da causa pública, dos valores, dos principios e essencialmente do colectivo em detrimento dos interesses privados e próprios. Este seria sempre o discurso que esperávamos ouvir dos dirigentes daquela que se apelidou" NOVA ESPERANÇA", infelizmente nao ultrapassou o primeiro obstáculo. A retórica do discurso sobrepôs-se á objectividade dos actos, "Olhai para o que digo, nao olhais para o que faço", triste exemplo ou referência numa Terra onde tais valores sao essenciais para devolver a credibilidade á politica e aos politicos. O PSD-Felgueiras com a sua postura em sede de aprovaçao do ponto 2 e 3 da ordem de trabalhos da pretérita AM, inviabilizou-se, tornou-se impróprio para consumo, condenando, á partida, qualquer veleidade académica de vir a ser poder no Concelho.

As fragilidades assumidas pela notória falta de controle nos seus eleitos e ou, nos seus Presidentes de Junta, levaram a que aqueles dois pontos fossem aprovados para gaudio das hostes "Presentistas"e da Presidente Fatima Felgueiras.

Lembraria que quer um quer o outro eram suficientemente polémicos para que toda e qualquer reserva se evaporasse ao decidir sobre os mesmos, os interesses que supostamente estariam subreptícios, seriam no minimo motivo para o seu chumbo. O ponto 2 apresentava uma permuta inexplicável para o mais comum dos mortais, quer na forma quer na substância, prejudica o Concelho, é ruinosa dos cofres Municipais e nada acrescenta que justifique a permuta de terrenos urbanizados de posse pública por outros sem qualquer valia afectos á RAN e á REN e da posse de privados.

Sabendo nós a polémica inerente ao inicio da ZAEV, os avanços e recuos, a inoperante atitude durante os três anos que decorreram, a falta de contribuiçao para o futuro do tecido empresarial felgueirense, nao é entendivel até no plano do timing escolhido, a urgência que se colocou neste negócio ou negociata.

Mesmo perante todo este conhecimento, o PSD viabilizou com os seus votos a aprovaçao deste negócio que se demonstrará a seu tempo, como tantos outros, ser ruinoso para o concelho e contribuir para hipotecar o seu futuro.

O ponto 3 da mesma ordem de trabalhos, cosubstanciava a compra por um valor superior a 1.200.000 euros por parte da edilidade, de terrenos necessarios á virtual construçao da Praça Dr. Machado de Matos.

Se nao existisse outra, a explicaçao politica tao só seria suficiente para o chumbo da proposta, no entanto, seria importante sermos sérios, estarmos atentos á realidade que nos rodeia, com base na conjuntura actual, onde impera a dificuldade, quando centenas de familias felgueirenses convivem diariamente com o flagelo do desemprego e suas consequências. Será de considerar ultrajante que a preocupaçao primária da Presidente da Edilidade e ,pelo visto, corroborada pelo PSD-Felgueiras, sejam as obras de fachada, com aplicabilidade e funcionalidade duvidosas ,e onde o factor custo no presente momento é provocatório e criador de desassossego social junto daqueles que de migalhas sobrevivem diariamente. Nem a postura assumida pelo PSD nacional serviu de exemplo, nao pondo em causa a legitimidade dos actos. Era no minimo exigivel o bom senso. Quem está a 3 meses do fim de mandato nao se pode outorgar no direito de condicionar o futuro daqueles que vierem a ser eleitos com a aprovaçao deste tipo de negócios, é no minimo burlesco o gesto.
Seria aceitável, em desespero o posicionamento em executivo dos vereadores sociais-democratas, já que os mesmos nunca respeitaram o partido que os elegeu, ou a populaçao que neles confiou, votando reiteradamente ao lado do poder representado por Fatima Felgueiras contra as indicaçoes do seu partido. A isto chamamos cobardia assente em postura politica baseada no interesse privado.
Agora nunca puderemos aceitar a postura, estratégia ou projecto que leva eleitos directos e dependentes Presidentes de Junta a tomarem posiçoes contrárias ás directivas emanadas pela Direcçao do Partido que os representa. Das duas uma, ou o PSD- Felgueiras é hoje um partido em roda livre, sem firmeza de atitudes, sem coêrencia ou rumo, onde cada qual se assume como pilar de opiniao e as cedências sao feitas com base numa estratégica estatistica, ou ,entao , estamos na presença de um partido despojado de comando, fragilizado, debilitado, sem Rei nem Roque e onde impera a inoperância a incapacidade ou a inabilidade politica.
A 12 semanas de eleiçoes, onde vai este PSD encontrar a motivaçao, a dinâmica e a força necessária para encontrar um discurso que seja antagónico aos seus actos? Como se podem apresentar como alternativa, se as acçoes os atraiçoam, lhes toldam o pensamento, nao lhes permitindo contabilizar crédito de seriedade junto da populaçao? Os felgueirenses estao cansados de foguetório, despesismo, mentira, incapacidade, inépcia e incompetência. No entanto, revela ser atento e astuto, contra aqueles que com Papas e Bolos tentam enganar os tolos. A NOVA ESPERANÇA esfumou-se no Presente, mesmo que nem Sempre todos sejam culpados.
ESPERANÇA só no futuro, aguardando que o mesmo seja de respeito, tolerância e essencialmente de uma melhoria da qualidade de vida dos nossos concidadaos felgueirenses.

Aguardaremos, actuantes. Até breve.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

"2ª Semana 2ª Medida Programática"

A conjuntura actual aliada á miopia revelada pela Presidente de Câmara em exercicio no que concerne o investimento a realizar na captação de novas empresas e sua instalação e sedimentação no concelho, levaram a que o acentuado pendor monoindustrial do municipio se perpetue no tempo, com as consequências nefastas inerentes sobre o espectro empresarial e social de Felgueiras.
Com esta politica acente numa visâo redutora do navegar á vista, os resultados nunca puderiam ser diferentes, ao primeiro nevoeiro, escolho ou obstáculo, o barco colidia naufragando.
De um Municipio empregador, com capacidade receptiva onde a oferta sempre superou a procura, sempre com base no dinamismo empresarial das gentes de Felgueiras, passámos a um Concelho onde a estatistica se sobrepôe á propaganda, ressaltando dai o frio dos números e suas consequências, 9% da população felgueirense não tem emprego.
Atendendo á idade, á falta de qualificação ou formação de uma parte significativa deste desemprego, em concomitância com um futuro pouco optimista da indústria tradicional portuguesa onde se inclui o Calçado, seria irrealista senão surreal a não existência de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Empresarial no concelho, de forma a reflectir proativamente com a indùstria e comércio instalado a criação de condições conducentes á inversão sustentada da situação actual.
Sobre esta matéria o PS tem ideias claras sobre a estratégia e planeamento duma nova visão global e actuante em parceria, sobre o tecido empresarial felgueirense, presente e futuro.
Ao Poder politico exige-se excelência, exemplo e referência, devendo em primeira instância dar os sinais necessários para uma nova dinâmica, de esperança e retoma, rumo a um futuro melhor e mais justo.
Com base nos indicadores subjacentes á própria crise, consideramos imperiosa a 2ª Medida na 2ª Semana.
" SISTEMA DE INCENTIVOS PARA A CAPTAÇÃO E SEDIMENTAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS E SECTORES DE ACTIVIDADE NO ESPAÇO CONCELHIO, BASEADO EM SINAIS CLAROS PARA O EFEITO:
REDUÇÃO FISCAL EM SEDE DE IRC ÀS EMPRESAS INSTALADAS OU COM SEDE NO CONCELHO:
CEDÊNCIA DE TERRENOS CAMARÀRIOS A PREÇO SIMBÒLICO PARA A INSTALAÇÃO DE NOVAS INDÚSTRIAS OU SERVIÇOS.
REDUÇAO DO VALOR DO IMI A COBRAR ÀS EMPRESAS CONCELHIAS
CRIAÇAO DE GABINETE DE APOIO E ACOMPANHAMENTO AOS PROJECTOS CONDUCENTES À CRIAÇÃO DE EMPREGO. COM INSTRUÇÕES CLARAS PARA A CELERIDADE E DESBUROCRATIZAÇÂO PROCESSUAL.
REDUÇÃO DE 20% EM TODAS AS TAXAS CAMARÀRIAS NO LICENCIAMENTO DE NOVAS CONSTRUÇÕES COM FINS INDÚSTRIAIS OU COMERCIAIS.
INFLUENCIAR COM BASE NA JUSTIÇA DE REPRESENTARMOS CERCA DE 60% DAS EXPORTAÇOES NACIONAIS DE CALÇADO, A REPRESENTANTE DO SECTOR, APPICCAPS,
PARA A ABERTURA DE UM POLO EXECUTIVO EM FELGUEIRAS E MELHOR PUDER SERVIR OS SEUS ASSOCIADOS E SUAS NECESSIDADES"
Estas são coordenadas de uma mesma medida que julgamos ser indespensável para o futuro económico-social de Felgueiras, compete a quem governa cuidar dos seus semelhantes que neles confiaram o seu futuro, pelo que qualquer Politica mesmo que agressiva mas que seja ao mesmo tempo actuante, atenta, reinvindicativa e essencialmente substantiva na luta ao flagelo do desemprego é convictamente própessoa e mais que os números, primeiro preocupamo-nos com os Rostos no invariável infortúnio a que a degradação laboral conduz, é com esperança que a eles nos dirigimos, nunca esquecendo as Empresas, que devem sentir sem demagogia ou sentido rétórico a verdade do nosso empenhamento num futuro de sucesso e vitalidade.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

" 15 MEDIDAS EM 15 SEMANAS"

Alcançámos a meta das 15 semanas para eleiçoes autárquicas, este é considerado em termos académicos o ponto de partida para qualquer candidatura credivel e sustentável iniciar o seu discurso substantivo, deixando para as últimas duas semanas de campanha a dramatizaçao e essencialmente a parte mais adjectiva subjacente a qualquer candidatura eleitoral.
Por tal e como contributo para a discussao e programaçao da candidatura socialista apresentaremos em cada semana uma medida programática que conresponda aquele que pretensamente será o nosso propósito executivo em caso de vitória eleitoral nas próximas autarquicas 2009 no concelho de Felgueiras.
Como reflexo das carências , necessidades, dificuldades e degradaçao da qualidade de vida dos portugueses e consequentemente dos nossos concidadaos felgueirenses, elencamos o desemprego e as vicissitudes inerentes ao mesmo como prioridade absoluta. Sabemos do estádio degradativo em que se encontram muitas das familias felgueirenses, é por isso imperativo apelar á matriz social e humanista assim como á defesa intransigente de alguma justiça social inerente á doutrina socialista para preconizar a medida 1:
"CRIAÇAO DE UM FUNDO DE APOIO DE INICIATIVA CAMARÁRIA, DE FORMA A APOIAR DE IMEDIATO TODAS AS FAMILIAS QUE SOFRENDO O FLAGELO DO DESEMPREGO NAO TENHAM RENDIMENTO IGUAL OU SUPERIOR A 1,5 SALARIO MINIMO NACIONAL"
Nao sendo apologista do estado providencia cremos ser essencial esta visao social num periodo dramático como aquele em que vivemos, sentimos tambem nao ser da responsabilidade única do Governo todas e quaisquer medidas inerentes ao apoio aos mais desfavorecidos, por acharmos que a relaçao de proximidade entre os detentores de cargos autárquicos e seus municepes traz acrescidas responsabilidades na triagem e ajuda da pobreza oculta ou encoberta nessas populaçoes reagimos com indignidade ao despesismo bacoco ou de vaidade sem retorno, sem um minimo de preocupaçao com os dramas que se sucedem debaixo desta miopia baça e inconsequente urge por isso responder com altruismo social e realismo quanto ao gasto das verbas a que as autarquias tem acesso, esta nao é nem nunca será uma medida de carácter populista ou demagógico, mas tao só um esgar de esperança no futuro daqueles que com muito pouco sobrevivem no dia á dia do nosso Municipio.